quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A MÚSICA NA IDADE MÉDIA (I)

Na Idade Média a música se expandiu. Criaram-se vários estilos. Foram tantos os estilos que se tornou impraticável fazer um apanhado único. Por essa razão, a história da música universal prefere estudá-la por continentes e por nações. Mas, ainda assim, vamos tentar resumir.

Durante muito tempo a música foi uma transmissão oral. Como transmissores da cultura dessa época estão os menestréis e os trovadores.

OS MENESTRÉIS


Os menestréis, (também chamados de “bardos”) eram cantores, músicos e malabaristas. Eram viajantes errantes que iam de um lugar para outro em companhia dos saltimbancos (atores). Compunham suas próprias músicas e letras que contavam fatos reais ou imaginários e falavam de lugares distantes. Mas, também aprendiam e repetiam as canções de outros menestréis. Apresentavam-se para o povo, mas de vez em quando, eram contratados para as festividades da corte. E quando as cortes se sofisticaram, os menestréis foram substituídos pelos trovadores.

OS TROVADORES


Diferente dos menestréis que eram gente do povo, os trovadores eram nobres. Eles compunham uma poesia e depois colocavam a música sobre um tema. O amor era o tema preferido. Vários trovadores também eram errantes. Também apresentavam-se para a corte e para o povo, divulgando suas próprias canções ou as de outros trovadores.

A IGREJA E MÚSICA


Com a queda do Império Romano e o advento do cristianismo, a Igreja assume um papel importantíssimo na vida das pessoas e para a música, em particular. Para unificar a fé e fortalecer o cristianismo tudo tinha que ser aprovado pela Igreja. O casamento entre os nobres, por exemplo, precisava do aval da Igreja.

Nessa época, os gregos já haviam criado um sistema de teoria e de escrita musical. Porém, foram os monges os grandes responsáveis pela divulgação desse sistema, selecionando uma série de cânticos litúrgicos e copiando-os para que pudessem ser apresentados nas Igrejas e durante os cultos. Alguns monges também compuseram cânticos. E dessa forma, formaram um acervo enorme.


neumas

Esses cânticos tinham transmissão oral e variavam de acordo com a raça, a cultura, os rituais e os hábitos musicais de cada povo. O sistema de escrita desses cânticos tinham inicialmente a finalidade de ajudar as pessoas a memorizarem as letras, mas, já apareciam alguns símbolos musicais que eram chamados de “neumas”. Com o tempo, essa escrita foi se aperfeiçoando e ficando cada vez mais precisa.

O CANTOCHÃO

Os cânticos de louvor a Deus (litúrgicos) tinham a forma de oração. Tinham melodia simples e seguiam o ritmo das palavras. Conheça o Canto Gregoriano assistindo ao vídeo.   



Esta forma de cantar recebeu o nome de “cantochão” e, mais tarde (590 d.C), passou a se chamar “Canto Gregoriano”, que ainda hoje é utilizado. A língua usada nesses cânticos era (e ainda é) o Latim.

canto profano

Foi nessa época que começou a haver uma separação entre a música litúrgica e a música popular ou profana. Outra separação que houve nessa época, foi a dos instrumentos que acompanhavam esses cânticos. Para as músicas religiosas, apenas o órgão era permitido. Já para as músicas populares ou profanas todos os outros instrumentos eram permitidos. A língua usada nos cânticos populares era o dialeto de cada região.

Fonte:
http://idademedia1a.comunidades.net/index.php?pagina=1124825865

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