quinta-feira, 16 de março de 2017

A MODA DE 1930 A 1940

Greta Garbo

Foi na década de 1930 que a atriz Greta Garbo, magra, pele bronzeada, com um visual sofisticado, sobrancelhas e pálpebras marcadas com lápis e o uso de pó de arroz claro, fazia furor no cinema e, principalmente, entre as mulheres. Todas queriam se parecer com ela e a imitavam. A partir de então, surge um novo padrão de beleza feminina.

Greta Garbo

E foi com o cinema, como seus corpos perfeitos, que serviu de referência para a disseminação desse padrão, para tormento para uma grande maioria de mulheres, cujos corpos não se encaixavam nele.

Traje de gala e esportivo

Trajes do cotidiano

Os modelos de roupas que usavam (os esportivos, os do dia a dia e os de festas se popularizavam entre as mais magras. Outro tormento, foi que, esses modelos não ficavam tão bem nas mais "cheinhas". Mas ainda assim, esses modelos, principalmente, os esportivos como o short para andar de bicicleta, se tornaram muito populares e sendo usados até os dias atuais. Outra peça muito popular foram os suéteres, os pareôs estampados e os maiôs inteiros e bem mais curtos que os anteriores.

Óculos escuros: o furor da década

Um novo acessório de moda, que foi essencial nessa época, foi o uso dos óculos escuros e que eram usados por muitos artistas de vários setores, como do teatro, cinema e música.
 
 
Elegância e beleza até nos dia de chuva.

Em 1935, os sapatos foram o top dos acessórios de moda. Criadores como Salvatore Ferragamo e outros de renome internacional, lançavam suas marcas e as transformaram em impérios de luxo e beleza. 

Porém, com uma crise política e econômica na Europa, muitos desses criadores passaram a usar materiais mais econômicos como a palha, o cânhamo e materiais sintéticos. Ferragamo foi um deles. Mas ainda assim, com genialidade. Ferragamo lança também a palmilha compensada.
Materiais alternativos: sem perder o bom gosto e a elegância

Enquanto isso, Gabrielle Chanel continuava como a maior estilista de Paris, seguida de Madeleine Vionnet e Jeanne Lanvin. Na Itália surge Elsa Schiaparelli no cenário da moda. Esta surpreende com suas peças inspiradas no surrealismo. 

GENTE DA MODA (1930)

 
                                         Madeleine Vionnet

 
         Jeanne Lanvin                      Mainbocher     

          
Elsa Schiaparelli
  
Desponta para o sucesso um estilista americano: Mainbocher. Suas roupas eram mais sérias e elegantes, insperadas no corte enviezado realizado por Vionnet. Desta maneira os corpos femininos retomam sua valorização, principalmente os seios (ou mamas como é usado atualmente) que suas formas tornam a ganhar valor. E aquelas que os tinham muito grandes ou muito pequenos passaram a fazer uso dos sutiãs para lhes dar forma. Voltam também as cintas (uma nova espécie de espartilho) mais flexíveis que davam mais naturalidade aos contornos do corpo.



Moda para todas as ocasiões

 

Moda festa


Vestidos de Madeleine Vionnet

Nesta década, a moda era clássica simples, harmoniosa, natural e valorizadora do corpo feminino. No final da década, em 1939, com a situação política agravada e prenúncios de uma nova guerra, a tendência da moda foi uma linha mais militarizada, preparando a população europeia para os tempos difíceis que estavam por vir. Surgem as saias com aberturas laterais para facilitar o uso em bicicletas.

 

Porém, muitos estilistas, preocupados com a eminência de uma guerra, fecharam seus ateliês ou mudaram-se para outros países.

MODA MASCULINA


A moda não teve grandes alterações. Apenas perdeu o colete no cotidiano, mas podia ser usado em ocasiões especiais. O uso de chapéu e gravata era essencial. O uso de óculos escuros não pegou muito entre os homens comuns. Seu uso se restringia mais aos artistas.

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