quarta-feira, 13 de agosto de 2014

EU E A ART JOURNAL

Quem convive comigo sabe o prazer que tenho em aprender coisas,  principalmente, se forem novidades para mim. Por outro lado, quem trabalha com arte  tem sempre uma técnica nova para aprender. E por que não ensinar tudo o que aprendo aos meus  pimpolhos? Claro que adaptado a idade, possibilidades e capacidade de criar. Por isso, vivo vasculhando novidades na Internet.

Como já disse um vocês no comecinho deste blog, as Artes Visuais me encantam. Como também já disse várias vezes, sou muito curiosa. E quando a curiosidade ataca, não sossego enquanto não aprendo. Foi assim a arte os kirigamis, origamis, Quillings, Pássaros (já apresentados num painel).


Mas, a pintura é algo que me fascina. Adoro pintar com lápis de cor e até que me saio muito bem. Mas, a pintura com tinta sempre foi aquela "pedrinha no sapato". Apesar de tentar muito, os resultados não ficavam bons. Sempre apareciam muitos defeitos. Foi, então  que decidi que aprenderia a pintar com tinta de qualquer jeito.

Há um tempo atrás, assisti alguns vídeos que mostravam um trabalho de art journal , mas arte feia, bagunçada e deixei para la. Talvez aquele não fosse o momento.  Acredito que nada acontece por acaso e que na vida tudo tem o seu momento. 

Mas, tomada a decisão de aprender pintura, passei a pesquisar vídeos que me ensinassem os primeiros passos. Mas, tudo me parecia muito complicado.   Não  mais que de repente, clico num vídeo de Art Journal. Um vídeo da Vicky Papaioannou com um trabalho bonito, daqueles que aguçam a curiosidade. E assisti  todos os vídeos que ela postara. Uma beleza! 

  


                                                         Alguns trabalhos da Vicky

Me inscrevi nas páginas de vários artistas do gênero e, um a um , assisti todos os vídeos postados. Vi trabalhos horrorosos e que jamais faria. Mas também vi muita coisa bonita. Com o tempo, fui selecionando os que gostava dos que não gostava.

Assistindo a uma montanha de vídeos fui percebendo que a era uma arte descompromissada da perfeição. Que valorizava mais a expressão artística. E que tudo funcionava em tom de brincadeira feita de lembranças, momentos felizes ou importantes, de criticas e de reflexões. E comecei a pensar que pintar podia ser muito mais prazeroso do que eu imaginava.

E comecei a fazer com materiais que tinha em casa. Lógico que os primeiros trabalhos ficaram horríveis e nem vou mostrar de tão horrorosos que ficaram. Mas, nao desisti. Afinal, já fiz coisas bem mais complicadas e que deram muito certo.

Depois de praticar um pouco, meus trabalhos de Arte Journal ficaram assim:

 


Aos poucos, fui adaptando alguns  materiais,  comprando outros como stencil, tintas novas e diferentes, blocos de canson, etc.   E era tudo  o que eu precisava  para dar Início ao que buscava. Com o tempo,  fui desenvolvendo o meu jeito de fazer, ou seja, uma expressão minha. 

 

 

Com a insistência, meus trabalhos foram melhorando e eu continuo me divertindo muito  em praticá-la. Tanto, que estou alçando novos vôos. 

 

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