Os persas foram um dos primeiros povos a medir e cortar os tecidos para
ajustar e modelar a roupa ao corpo. Agindo dessa forma sentiam que as vestes
ficavam mais confortáveis e os movimentos eram mais livres, facilitando a caça
e os trabalhos domésticos.
Os homens vestiam calças justas nas pernas, túnicas curtas e casacos. As
roupas femininas eram parecidas com a dos homens, com pequenas diferenças. O
uso de franjas em suas vestes era a marca principal deste povo.
Por viverem em regiões montanhosas, seus trajes eram feitos de linho e
de seda trazidos da China, para os dias mais quentes. Para o inverno usavam a
lã. A domesticação de ovelhas permitiu aos persas uma lã mais fina e mais
colorida que os outros povos.
O calçado completava a indumentária. Eram fechados (tipo botinhas)
feitos de couro cru e amarrado aos pés por tiras do mesmo material. Os coturnos
(botinhas até a canela) diferenciavam o status social mais alto. Mas eram bem
flexíveis e tinham as pontas afinadas e voltadas para cima.
Os persas também gostavam de se enfeitar. A barba e os cabelos compridos
eram símbolo de poder. Os reis costumavam usar barbas postiças, cuidadosamente
tratadas e conservadas. A riqueza dos enfeites usados nas roupas, mãos e
pendurados ao pescoço também determinava o status social.
O VESTUÁRIO NA IDADE MÉDIA
Entre os séculos V a XV d.C, Idade Média, aconteceram várias diferenciações
na costura, por conta da habilidade dos artesãos. As vestes ficaram mais
refinadas, costuradas com capricho. Nessa época, as vestes masculinas compunham-se
de três peças: uma espécie de calça, a túnica, o manto e a touca.
A “calça” era bem justa e que cobria os pés (uma espécie de meia) com
ponta fina, feita de algodão ou linho. As túnicas podiam ser curtas na altura
do quadril ou mais longas até o joelho, com cavas bem grandes e que recebia o
nome de “pelotes”, eram feitas de linho ou cânhamo
para serem usadas no verão. Tinham
bordados nas cavas, muitas vezes com aplicação de jóias e pedras preciosas. No
inverno, as pelotes eram feitas de couro. O manto era feito de cânhamo e usado
no verão. O de lã, era usado no inverno. Na cabeça usavam uma touca feita de
tecido enrolado e preso com pedrarias.
Já os trajes femininos da nobreza eram formados por um vestido de corte
reto, simples e longas, de mangas longas e largas nos punhos e decotes bem junto
ao pescoço chamada “brial”. Sobre esse vestido usavam a “sobrecota ou pelote”,
uma túnica de cavas grandes e que podia ter ou não uma cauda. Esta túnica,
geralmente, recebia bordados em todas as bordas ou aplicação de jóias e
pedrarias. Na cabeça usavam uma touca (crespina) presa por um lenço que passava
sob o queixo. Durante o inverno, usavam um manto longo com um capuz.
Os sapatos de
homens e mulheres eram feitos de couro e tinham bico muito fino, feito o dos persas.
Já os homens e mulheres mais pobres e que formavam a maioria da
população tinham roupa bem mais simples.
Os homens usavam uma calça ajustada ou larga nas pernas ou um camisão largo, com ou
sem pelote e a touca. No inverno, usavam um pequeno manto (até os ombros) com capuz.
As mulheres do povo usavam um vestido longo de mangas compridas, o “pelote” e um
de avental sobre o ele. Na cabeça, uma touca feita com um tecido ou um manto
curto. Os sapatos de ambos era uma espécie de bota de bico fino feita de couro.
muito legal seu post, parabéns!
ResponderExcluirVdd
Excluirincrivel parabens pelo trabalho. adorei
ResponderExcluirbem interessante
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