A
dança é uma forma de autoconhecimento, educação da sensibilidade e forma de
comunicação. Movimentando o corpo estabelece-se uma íntima relação com a
expressão corporal porque é o corpo e os movimentos são seus meios de expressão.
Mas,
há uma diferença fundamental entre dança e expressão corporal. Na dança, as
academias estão preocupadas com a formação do profissional. Seus cursos estão
calcados nas metodologias, nos processos de ensino-aprendizagens, discutem o
campo crítico-reflexivo. Em outras palavras a dança está mais ligada a um
caráter sério e técnico pautado em fundamentos teórico e que não dá espaço para
a ludicidade.
Já
na Expressão Corporal o que se vê é mais um “brincar” com o corpo de onde não
se descarta a linguagem, as sensações, os sentimentos e pensamentos realizados
com ele. (STOKOE E
HARF,1987)
Segundo
BRIKMAN (1989), a Expressão Corporal desempenha e amplia todas as possibilidades
humanas. Possibilidades que trazem o conhecimento pessoal e individual, dando ao corpo
a oportunidade de manifestar suas experiências e vivências do cotidiano e da
arte.
Podemos
dizer que, nas danças do final do século XIX para os dias de hoje, existe uma preocupaçãomaior com
a consciência do movimento. Para atingir esta consciência utiliza técnicas
diferenciadas da dança clássica. Uma técnica onde a expressão corporal descreve
um resumo denso e breve do cotidiano, do cultural, das necessidades e desejos humanos
e bem menos do irreal e do imaginário.
As
danças atuais já não privilegiam o bailarino por seu virtuosismo, mas iguala a
todos no mesmo patamar quando a dança é feita por um grupo. O ambiente em que elas acontecem não são somente
os palcos dos grandes e imponentes teatros, mas acontecem também nas ruas,
praças, galerias, shopping centers, estações de metrô etc. Os movimentos não
são os padronizados pelas danças clássicas, são mais leves e soltos, pois estimulam a criação, as pesquisas sobre novos movimentos e novas possibilidades de realização.
Mas, tanto umas como as outras são estéticas, ou seja, o belo sempre está
presente.
Uma
dança (clássica ou expressiva corporal) nunca está pronta. Sempre há espaço
para a criatividade, para uma expressão interior, para um novo sentimento ou
pensamento impresso num movimento. E este está repleto da contribuição
pessoal. Então, passa a ser único, original e criativo.
fontes:
BRIKMAN, Lola. A linguagem do movimento corporal. São Paulo:
Summus, 1989.
STOKOE, Patrícia. Expressão Corporal na pré-escola. Patrícia
Stokoe, Rut Harf; Tradução de Beatriz A. Cannabrava. SP: Summus,
1987.
Olá amigos! Voltando a falar de criatividade tenho novidades para vocês. Muitas mães afirmam que seus filhos não querem comer. Mal colocam o prato em sua frente para que as mãozinhas da criança o empurrem para bem longe, não é mesmo? Se forçamos, começa a choradeira, as manhãs e as birras. E aí, o que deveria ser uma refeição calma e tranquila, vira uma guerra. O pior de tudo é que acabamos cedendo a essa chantagem emocional que a criança faz. Deixamos que ela deixe os alimentos de lado e, mais tarde, acabamos de entupí-la de balas, bolachas e doces. Não seria isto o que ela queria? Mas, para tudo tem uma solução. E o nome é CRIATIVIDADE! Duvido que as crianças de qualquer idade recusem pratos com alimentos apresentados desta forma.
PARA O ALMOÇO E/OU JANTAR
PARA A HORA DO LANCHE
"Ah! mas dá muito trabalho"! - dizem algumas mães. Pois é, por dar trabalho (mesmo que não seja muito) é que as crianças estão ganhando espaço e fazendo o que querem. Perca um pouco do seu tempo e ensine se filho a se alimentar direito.
"Não sei arrumar desse jeito porque não tenho habilidade artística" - dizem outras. Estas são apenas sugestões e cada uma faz o que sabe e da forma como sabe.O importante é que se comece, pratique e seja perseverante. Seja criativa.
Ensine as crianças a fazer um barquinho como este do vídeo
Para que as crianças aprendam a registrar para depois contar a você ou aos pais e amiguinhos, ensine-os a fazer os cenários com colagem, desenho e pintura. Faça vários.
Depois, invente uma história em que você possa movimentar o barquinho. Não importa se os barquinhos não são todos da mesma cor. O importante é que as crianças se beneficiem das inúmeras aprendizagens que o origami traz.
Com o avanço
tecnológico, as empresas têm necessidade de se adequar as novas mudanças. Como
qualquer organização, por mais funcional que seja, não dura para sempre. MUDAR,
RECICLAR E INOVAR - são palavras de ordem de qualquer empresa da atualidade. E,
para isso, é preciso criatividade.
As empresas também
precisam comercializar os produtos que fabrica. A renda conquistada da venda de
seus produtos serve para resolver problemas de produção, abrir novas vagas de
emprego, conquistar novos clientes e fornecedores. Em outras palavras, as
empresas precisam expandir. E para isto, a criatividade é essencial.
Mas o funcionário
também precisa ser criativo. Não só para conseguir um emprego, mas também, para
manter-se empregado. Resumindo, a criatividade é importante e necessária para a
empresa, para o empregador e para seus funcionários.
Empresas em que a
criatividade não é exigida progridem muito pouco. Seus funcionários não
trabalham com vontade, sentem medo de verbalizar ideias ou de propor mudanças.
E há muitas empresas em a mesmice é desesperadora.
Vejam o que diz George
Bernard Shaw:
Embora Jung
considerasse a criatividade como um instinto natural nos humanos, ela pode ser
aprendida e desenvolvida. Muitas empresas investem pesado em projetos e
programas de capacitação de funcionários, criam oportunidades para que os
funcionários possam opinar, sugerir ou colocar em prática algumas mudanças no
ambiente de trabalho. Com isto, o trabalho fica mais prazeroso, mais leve e
agradável porque sentem-se valorizados e fica mais fácil “vestir a camisa da
empresa”.
Mas, nem sempre a
falta de criatividade é culpa da empresa. Muitos funcionários acreditam que se
colocarem alguma ideia ou se der alguma sugestão serão criticados ou gozados
pelos colegas de trabalho. Outros, não acreditam em si mesmos e não acreditam
que possam ter uma ideia aproveitável. Estas pessoas acabam por bloquear, não
só a sua própria criatividade, mas também bloqueiam todas as oportunidades para
desenvolvê-la.
Geralmente, quando se
fala de criatividade no ambiente de trabalho, logo vem à mente, um funcionário
que faz tudo, sabe tudo, tem ótimas ideias que são aplaudidas e aproveitadas
por todos. Bobagem! Funcionários assim não existem nas empresas modernas. Isto porque,
a maioria das empresas da atualidade descobriu que o trabalho compartilhado é
mais vantajoso e eficaz.