Essa gente muito especial de quem trato nesta postagem, são os meus "pimpolhos" do atendimento. São constituídos (em sua maioria) de crianças sem deficiências que, devido a problemas familiares (ou educacionais) estão encontrando dificuldades em alguma(s) disciplina(s) da escola. Mas, tem ainda os que são "especialmente especiais", isto é, crianças e jovens deficientes intelectuais, com paralisia cerebral ou autistas.
Para uns ou para os outros, meu trabalho é uma forma de reabilitação com o objetivo de alcançar um nível melhor tanto físico, como mental e social, proporcionando os meios para que possam tomar consciência do problema que estão vivenciando, para modificar suas próprias vidas para que possam voltar a se inserir ou resgatar o tempo perdido e voltarem a se sentirem capazes de produzir e confiantes por se sentirem úteis.
Cada criança ou jovem é um universo diferente. Uma mesma dificuldade tem múltiplas e complexas faces. Um mesmo signo pode ter vários significados. Uma mesma atividade, uma série de trabalhos a serem realizados.
Tanto na Psicopedagogia quanto na Arte-Terapia é preciso "desenvolver o olhar".
È preciso transformar o olhar que vê num olhar diferenciado, que vê além do que é visto, do óbvio, do expresso. Ter um olhar diferenciado é ter um olhar que analisa, que relaciona signos, símbolos e significados, que formula hipóteses para a compreensão do sujeito por inteiro, que define metas e estipula caminhos a serem percorridos, que procura estratégias e os meios para conhecer, conscientizar e transformar os sujeitos. Com certeza, não é uma tarefa fácil, mas com treino e boa vontade se consegue.
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OBRIGADA PELA VISITA.
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