A consciência é a menor parte
da psique. Como já comparava Jung, a consciência emerge no inconsciente como uma
ilha desponta no oceano. E nesse pequeno espaço está tudo o que conhecemos.
Estrutura-se a partir das
histórias que ouvimos, que vivemos ou participamos. A consciência as recebe, as
seleciona e as estrutura. Mas, essa
organização não é homogênea. Na seleção, a consciência rejeita mais do que guarda.
únicos na multidão
Também estabelece
competências que são as regras sociais. Mas, atrás de todas as regras está a
nossa vontade. E é essa vontade que nos
faz aceitar os valores sociais porque desejamos ser aceitos, valorizados e
respeitados como seres coletivos, mas ela também nos faz desejar que sejamos únicos
e diferentes dos demais, como seres individuais. E é isto que nos diferencia
uns dos outros.
Desta maneira, a consciência
possui um espaço que não aceita facilmente as novidades, pois para ela, tudo
precisa de um nome, um jeito, um rótulo. Por isto também, agimos de formas
diferentes. Uns são mais “extrovertidos”, voltados para fora de si
mesmos, suas relações estão além de si mesmo, voltadas para os outros e para o
mundo. Outros são mais “introvertidos”, centrados em si mesmos. Sua
relação refere-se a si próprios e vê o mundo de acordo com o seu ponto de
vista.
introvertido - extrovertido
E para que possamos tomar
ciência das coisas e e de nós mesmos, a consciência desempenha 4 funções
importantes e denominadas por Jung como “tipos psicológicos”. São elas:
o pensamento, o sentimento, a sensação e a intuição. As duas primeiras são mais racionais, enquanto as duas outras
são mais irracionais.
Esses tipos psicológicos têm
a capacidade de definir, conceituar, classificar, diversificar, raciocinar,
analisar, julgar e tomar decisões sendo que o “pensamento” é baseadas na lógica
racional. Tudo tem um “por quê que o direciona para perceber e entender os
outros e o mundo enquanto que o “sentimento” julga e decide direcionado
por um sistema de valores baseados nos afetos e nas emoções. A “sensação” julga
e decide baseada nas percepções sensoriais, enquanto que a “intuição” é mais
abstrata e voltada para os pressentimentos
Esses tipos funcionam em pares
opostos. Suas combinações possíveis são
múltiplas e variadas. Um tipo é dominante e o outro é auxiliar. Os restantes
atuam como complementos. Dessa maneira,
uma pessoa cujo “pensamento” é o dominante tem comportamentos que são
diametralmente opostos aos da pessoa que tem a “sensação” como tipo dominante. Da
mesma forma a “intuição” é o oposto do “sentimento”.
Todo esse conjunto atua nos
indivíduos formando os vários tipos de personalidades. Por isso, elas são tão complexas.
FONTE:
FUNDAMENTOS DA TEORIA jUNGUIANA - apontamentos de aula.
FONTE:
FUNDAMENTOS DA TEORIA jUNGUIANA - apontamentos de aula.
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OBRIGADA PELA VISITA.
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