Nos anos de 1950, a
moda feminina esbanjava glamour, elegância, romantismo, sofisticação e
feminilidade. As mulheres tornaram-se vaidosas, discretas e sonhavam com “o
príncipe encantado” para casar, ter filhos de cuidar da casa para e procurar
ser exímias nessas tarefas.
No Brasil começa a
entrar no mundo da moda com o surgimento das primeiras fábricas de tecidos com
características próprias de nossa cultura, fato que mais tarde, tornaram-se exportados
para vários países europeus.
MODA FEMININA
No mundo da moda surgiram
Para a classe média, esses vestidos eram confeccionados pelas costureiras do
bairro e copiados das revistas de moda.vários nomes como Dior, Balmain, Balenciaga, Ricci e Chanel (que fixava ainda mais a sua marca)
e eles trouxeram de volta as mulheres luxuosas com silhuetas com o predomínio
da cintura no lugar e bem marcada. um ou dois dedos abaixo do joelho).
Os vestidos que
podiam ser usados durante o dia, ficar em casa, ir para o trabalho e ir às
compras tinham saias rodadas e volumosas (onde se que usava muitos metros de
tecido). A novidade é que as saias ficaram mais curtas (um ou dois dedos abaixo
dos joelhos).
Outra novidade da
época era os lenços amarrados ao pescoço e que davam ás mulheres um toque
jovial e elegante. Mas eram usados apenas durante o dia.
As mulheres das
classes sociais mais altas procuravam os estilistas para confeccionar seus
vestidos.
Uma das muitas revistas da época.
Enquanto isso, as classes sociais mais baixas compravam o tecido e
mandavam confeccionar seus vestidos nas costureiras do bairro. Se sabiam
costurar, confeccionavam suas próprias roupas em casa, tendo as revistas de
moda da época como modelo.
Já para a noite, os
vestidos de festas eram longos, menos fartos de tecidos e no estilo “tomara que
caia”. Porém, tinham que ser de muito bom gosto e confeccionados por estilistas
famosos. Não podiam faltar os acessórios compostos pelos sapatos de saltos
altos, luvas longas (que se destacavam contrapondo-se ao decote nu) e as joias.
É claro que para classes abastadas.
Ainda era comum o
uso de chapéus. Seus formatos eram pequenos e semelhantes aos casquetes. Eram
bem mais simples que em épocas anteriores. No entanto, em algumas ocasiões como
na ida ao jóquei, na praia e passeios ao ar livre o uso de chapéus com abas
largas ainda eram utilizados, principalmente pela classe mais abastada. Estes
chapéus podiam também ser vistos em festas combinando a cor e a leveza com o
vestido.
Era muito comum na
época não repetir os vestidos de festa num evento semelhante e que a maioria
dos convidados estivessem nesses eventos. Assim pagavam fortunas por um vestido
e acessórios usados apenas uma ou duas vezes.
Durante os anos
desta década o uso de sapatos de salto alto, confeccionados por sapateiros
especializados pelas pessoas mais ricas. Já os das classes médias baixas e os
pobres os compravam no mercado, onde podiam escolher o modelo que quisessem dentre
os que tinham à disposição.
Para o dia, as joias
eram simples, pequenas e discretas. Para as festas maiores e mais chamativas. O
principal ponto da moda-noite era a ostentação de suas riquezas.
A maquiagem do dia
e da noite tinha como ponto central o destaque dos olhos conseguidos com mais
ou menos quantidade de delineador e rímel. Os lábios quase sempre recebiam um
batom vermelho. Na face, o uso do pó de arroz servia para dar um ar especial de
palidez na pele. Foi uma época que deu início às principais indústrias de
cosméticos.
Os cabelos continuavam longos e curtos. O penteado da moda era presos num rabo-de-cavalo, que era muito comum para o dia. A novidade eram as franjas. Para a noite os cabelos recebiam um penteado mais elaborado com ondas. Para isso, os cabelos mais crespos ou muito ondulados tinham que ser alisados com o uso de loções e fixadores que começavam a aparecer no mercado. E esses produtos começaram a fazer parte do cotidiano das mulheres de todas as classes sociais.
No mundo dos
famosos destacam-se mulheres belíssimas: Marilyn Monroe, Brigitte Bardot, Audrey Hepburne, que além da beleza, destacavam-se nas telas de cinema. Suas roupas e maquiagem
eram copiadas pelas mulheres do mundo inteiro.
MODA ÍNTIMA
langeries
camisolas e robe baby doll e pijama
Na intimidade as
lingeries continuava em alta. Eram compostas de: cintas-ligas,
as
camisolas e robes longos e a novidade
foram os famosos “baby-dolls”, introduzidos pelas pin-ups. E o cinema foi o
maior propagador das cintas-ligas e do baby-doll, com as atrizes usando-os e mostra-os
nos filmes.
Embora as calças
compridas tivessem aparecido em décadas anteriores, na década de 50 ainda havia
muitos preconceitos contra elas. As mulheres mais velhas achavam que elas
deviam ser usadas apenas pelos homens. No entanto, as mais jovens gostavam da
novidade e logo se tornou uma febre no mundo inteiro. Com isso, o preconceito
foi deixado de lado.
maiôs
biquínis
Quanto aos biquínis,
por sinal muito diferentes do que se conhece hoje em dia, eram bem grandes.
Pais e maridos achavam muito escandalosos e muitos não permitiam que suas
mulheres e filhas os usassem justificando que o corpo ficava muito à mostra.
Na década
de 50, os homens também foram privilegiados e o cinema contribuiu muito para
isso. Em 1955, o filme “Juventude Transviada” mostrava rapazes usando jaquetas
de couro e calças jeans que combinavam perfeitamente com motocicletas. E esse
filme mostrou que a atitude e a rebeldia da juventude podiam ser expressas
pelas roupas que usavam. E o novo visual se tornou febre entre os rapazes de
então.
Já os homens mais maduros, gostavam de usar
roupas mais simples e mais confortáveis. Passaram então a usar calças com
camisas brancas. Nos cabelos apareceram os topetes enrolados que os deixava
mais charmosos.
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