Apenas 6
anos nos separam de um passado de estudos, experimentos e descobertas sobre as
fotografias, porque
agora vivemos uma nova era: a era da fotografia digital. Um mundo quase
incompreensível para os mais idosos, comum para os mais jovens.
O que fazer com esse passado? Desprezar tudo e começar tudo outra vez?
Jamais. O passado forma a base para o que
sabemos hoje e não pode ser desprezado. Mas podemos melhorá-lo, fazer novos estudos
e pesquisas, reinventar mecanismos, criar novos desenhos do mecanismos e novos modelos
e adaptar a eles as novidades do mundo tecnológico. E foi isso o que aconteceu.
Mas se
alguém pensa que essa reinvenção toda aconteceu de uma hora para outra, está
enganado.
Em 1950, surgiu
a televisão. Os primeiros programas eram ao vivo. Mas alguns anos depois, os programas
passaram a ser filmados. Naquela época, as emissoras se valiam de filmadoras (como
aquelas do cinema) porque tiravam inúmeras fotografias em sequência. Foi então
que os estudiosos da fotografia se interessaram em conhecer a fundo como isso
funcionava.
Em 1960, a
NASA lançou seu primeiro foguete a Lua. E através de dispositivos fotográficos
para o registro da viagem, do que os astronautas podiam ver das escotilhas, do
primeiro descendo no satélite e os primeiros do homem por lá. E uma pergunta
ficou no ar: se as televisões e a NASA podiam tirar tantas fotos sem trocar o
filme, por que o mesmo não podia acontecer com as câmeras fotográficas?
E
impactados pelos acontecimentos da época, novos estudos e experiências foram
realizados e novas câmeras eram lançadas no mercado mundial. Algumas foram
muito populares pelo impacto de modernidade que apresentavam. Outras, passaram
despercebidas. No entanto, todas as marcas mostravam uma tendência: as câmeras
ficavam cada vez menores, mais práticas e custos menores para o usuário. Em 1968,
a Philips registra a patente de um sistema novo e revolucionário que ainda é utilizado
nos dias atuais.
Em 1970, a
Polaroid lança um novo modelo: a “Polaroid
Two Instant Digital”. Esta câmera
é uma reinvenção da primeira Polaroid Two, a começar pelo design moderno,
prático e criativo de Paul Giambra. A Polaroid também transformou a propaganda
dessa câmera em algo bastante original, pois a indústria queria atrair um
público mais jovem e mais antenado nas questões tecnológicas e mostrar os
progressos da câmera. A equipe
criativa desprezou as imagens tradicionais de paisagens por um grupo de jovens
de nacionalidades diferentes surpresos com as imagens coloridas e obtidas com a
máquina. Ao fundo, os dizeres: “Snap it. Print it. Strick it”, ou seja,
dispara, imprime e cola. E a receptividade do público (de todas as idades) foi
imediata.
Outras indústrias
de câmeras fotográficas forma surgindo e já dentro das modernidades digitais,
tais como a Sansung, a Sony, a Canon, Fuji, Nikon, entre outras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADA PELA VISITA.
Espero que tenha encontrado o que precisava, tenha gostado do que encontrou e que volte muitas outras vezes. Ficarei muito feliz se você deixar um recadinho para mim.