Enquanto
todo mundo procurava um jeito de fixar as imagens produzidas nas câmaras
escuras, os artistas e gravuristas usavam-nas as imagens como guia para seus
desenhos, que ficou conhecido como “desenho fotogênico”. E aguardavam ansiosos
por uma gravação melhor e mais natural.
Desenho fotogênico
No
século XVI, a ideia de Copérnico de que o Sol era o centro do Sistema Solar
revolucionou o mundo. Essa ideia era discutida pelos sábios em todos os
lugares. Mas, as lunetas e telescópios tornavam-se cada vez mais populares.
Também, até as pessoas mais humildes queriam ver e conhecer o céu e seus
mistérios.
Sol como centro do Sistema Solar
No
século seguinte, o cientista holandês Leeuwenhoeck realiza uma quantidade de protótipos
de microscópios. Sábios e pessoas comuns voltavam seus olhares para um novo
aspecto do mundo: o microcosmo. E o mundo microscópico sempre foi
fascinante. E o trabalho de Leeuwenhoeck
fomentou a elaboração de novas teorias. Era o início do desenvolvimento da
óptica.
De
repente, as câmaras escuras ganhavam lentes e os orifícios foram abandonados.
Por isso, não se tem registros de quando isso aconteceu, nem quem teve a ideia
dessa substituição. Sabe-se, porém, que as “estenopés” (nome dos desenhos
obtidos pelo orifício das câmaras escuras) eram muito fracas, claras e pouco
nítidas. Com as lentes convergentes as imagens ficavam mais nitidez, as cores eram
mais vibrantes e mais fortes e ainda ganhavam um certo brilho.
Em
1727, a Química começava a despontar no mundo científico. Um químico alemão,
chamado Johann Heinrich Schulze, fazia experimentos na tentativa de descobrir
uma pedra luminosa, tendo como base o fósforo. Para isso, fez vários
experimentos e sem nenhum sucesso.
Certo
dia, em meio a esses experimentos, Schulze prepara um papel com nitrato de
prata e o deixa sobre a bancada por alguns instantes. Quando voltou a ele, estava
totalmente escuro. Isto o intrigou a tal ponto, que repetiu a experiência para compreender
e para tentar impedir o escurecimento do papel. Os resultados também foram
negativos. E foi assim. Num acaso, Schulze havia descoberto O PRINCÍPIO DA FOTOSSENSIBILIDADE, ou
seja, um outro princípio importante na história da fotografia.
A
soma dos esforços de cada pesquisador com a somatória dos pequenos e lentos sucessos
foram, pouco a pouco, se transformando em passos gigantescos na conquista da
fotografia.
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