Com
os anos 90 iniciando chega ao fim os exageros da época anterior. É um tempo
onde a simplicidade impera numa ideologia chamada “minimalismo”, onde o “menos
é mais”. E não é só nas roupas, mas em tudo: arquitetura, na decoração, pintura
e artes em geral.
Esse
processo influiu e continua influindo nas roupas com o menor número de costuras
possíveis e no peso das pessoas, onde a magreza começou a ser o top a ser
conquistado.
Esse
espírito de que ser “magro” teve origem no Japão, onde fez com que a estética da
moda ocidental se propagou pelo mundo. A criatividade dos estilistas passou a
criar modelos mais largos, com curvas discretas e mais simples em termos de
costuras.
OS ANOS 90 COMEÇAVAM ASSIM:
Permaneciam
em moda: a calça bag, os vestidos camponeses, as camisas xadrez, os tops que
deixavam a barriga sequinha de fora, os macacões (estilo jardineira) e os agasalhos
amarrados na cintura. E todos estes modelos podiam ser usados com tênis ou com
calçados de plataforma.
Uma
peça marcante dessa época foi o sutiâ cônico usado pela Madona num de seus
shows. A ideia foi de Jean Paul Gaultier e foi copiado no mundo inteiro. Sua influência foi tão grande que até inspirou novos formatos para as garrafas plásticas de refrigerantes.
As "Patricinhas"
A moda jovem era a cópia fiel dos jovens que viviam em Beverly Hills. No
Brasil a moda chega com o programa de televisão chamado de “Barrados no Baile”,
fazendo com que muitos jovens aderissem aos “modelitos” ou looks, como eram
chamados por aqui.
Kurt Cobein Courtney Love
Também não dá para falar da moda desta
década sem mencionar o movimento grunge, cujas expressões eram Kurt Cobein e
Courtney Love que faziam muito sucesso em Seattle com seus jeans envelhecidos e
rasgados, a camisa de flanela xadrez, cabelos desalinhados, maquiagem escura e
batons vermelhos, os agasalhos amarrados na cintura e a explosão dos tênis
foram a marca desta época.
Nota-se que as mini-saias estão mais compridas
(um palmo acima dos joelhos)
Outra figura importante foi Perry Ellis, que
lançou uma coleção para o Primavera-Verão de 1993. Era uma moda com tecidos
estampados com tons de base em preto, cinza, branco e marrom com uma mistura de
saias abertas com calças compridas por baixo para as mulheres.
Para os homens, bermudas usadas com uma
camiseta justa feita em malha e por cima, um agasalho longo e largo
contrastando usada com tênis ou botas de ano curto. Esta coleção lhe custou o
emprego.
Para os mais comportados
As estampas digitais produziam imagens exclusivas
e personalizadas, o que era impossível fazer com a estamparia tradicional. Uma
outra vantagem dessas imagens era que o cilindro tradicional permitia apenas a
impressão de 8 cores no máximo, enquanto na estamparia digital havia a
possibilidade de uma infinidade delas. Uma terceira vantagem é que a criatividade
não tinha limites, além de ser mais rápida e com custos mais baixos. E quanto
mais exclusiva, maior era o consumo. E as peças eram vendidas a altos preços.
Jennifer Aniston e o seu “The Rachel Cut” ou Chanel
Os cabelos foram marcados por um corte
repicado que dava mais movimento. Mas também podia-se usar ainda: cabelos
longos ou curtos, lisos ou encarcolados tanto para os homens como para as
mulheres. Mas os cortes de cabelos mais usado nessa época no mundo inteiro foi
o “The Rachel Cut”, conhecido por aqui como “Chanel”.
No mundo da música, as famosas que
ditaram moda entre os jovens foi o grupo Spice Girls. Além das músicas que
tomaram conta do gosto jovem, elas também traziam nas roupas tubinhos impressos
com as estampas de pele de animais e bandeiras com glitter. Além desse grupo,
fazia sucesso a Britney Spears e Gwen Stephani com seu estilo ska-punk.
Britney Spears
Gwen Stephani
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OBRIGADA PELA VISITA.
Espero que tenha encontrado o que precisava, tenha gostado do que encontrou e que volte muitas outras vezes. Ficarei muito feliz se você deixar um recadinho para mim.