Se
assim podemos chamar, as placas de vidro foram os primeiros filmes fotográficos
que existiram. Eram pesadas, rígidas e frágeis. Por outro lado, tinham que
ficar muito tempo expostas à luz.
A placa de vidro a que me refiro no parágrafo
anterior é onde está a imagem.
Por
isso, as primeiras pesquisas foram para modificar essas placas. E foi Richard
Leach Maddox, um inglês que, em 1861, passou a fabricar as primeiras placas
secas feitas com uma gelatina de colódio. Mas, deixava resíduos de sal.
placa de vidro com colódio
Em
1864, uma nova placa feita de brometo de prata que foi misturada nessa
gelatina. Era bem mais leve que a anterior, mas também deixava resíduos
salinos. A novidade era que esses resíduos podiam ser facilmente retirados com
uma lavagem em água corrente. A novidade fez com que grandes empresas as
fabricasse em grande escala, dominando o mercado nos anos seguintes. Enquanto
isso, novas pesquisas se dedicavam na busca de um material mais flexível.
John W.
Haytt, um americano, marcou o início de novas transformações no ramo
fotográfico ao descobrir a celulose, em 1870. Um material mais fino, leve,
flexível e que podia ser enrolado em bobinas facilitando o transporte.
Em 1884, George Eastman e dois sócios lançavam no mercado um rolo
de negativos com a capacidade para cem fotos. Mas tinha um inconveniente: as
máquinas fotográficas precisavam voltar ás fabricas para recarregar com um novo
rolo de filme.
rolo de filme de celulose
Já em 1889, surgiram os filmes flexíveis transparentes feitos com nitrocelulose dissolvida em álcool de madeira. A nova descoberta foi
posta à venda e dominaram o mercado da época.
Em 1891, a novidade foi que os rolos de filmes podiam ser carregados à
luz do dia. Dois anos depois, os rolos de filmes eram vinham envolvidos numa
embalagem de segurança.
filme com nitrato de celulose
O grande problema desses filmes é que eram inflamáveis. Por isso, foram
substitutos alguns anos depois (1908) por filmes feitos com nitrato de celulose.
E as inovações não pararam por aí. Em 1950, o nitrato de prata foi substituído
por triacetato.
Em 1956, este último foi substituído por poliéster com a vantagem
de ser mais durável, mais resistente à umidade e favorecer a claridade óptica.
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