De
todos os arquétipos, o grande ordenador e o unificador da psique humana é o
arquétipo central: o “Si-mesmo”.
Como
arquétipo central possui tarefas importantes como as de: manter em equilíbrio e
o consciente e o inconsciente, manter os outros arquétipos, as ações dos
complexos e a consciência em total harmonia e atuar como fonte criativa e
reguladora da vida psíquica. Por isso, o Si-mesmo é o responsável pela
integridade da psique, E para fazer todas estas coisas, ele precisa
dominar o “EU”.
Quando
o “EU” aceita essa dominação e coopera com o Si-mesmo, a vida psíquica é
saudável e a pessoa se sente muito bem.
Mas, quando o “EU” reage e atua em desacordo com o Si-mesmo ou se há um bloqueio ou impedimento, a pessoa sente-se mal e pode haver uma desestruturação.
Toda essa atividade do
Si-mesmo tem um único objetivo: a individuação.
A individuação é um
desenvolvimento da pessoa ao nível espiritual e coletivo. Isto é, um estado de
conhecimento total do “EU” e de auto-realização.
Mas, a individuação não acontece de uma hora para outra. Ao contrário, dura a vida inteira. E como todo processo, há uma evolução gradativa provocada
por uma série de transformações no modo de pensar, agir e sentir diante das
experiências adquiridas através das vivências pessoais, espirituais e coletivas. São essas
transformações que levam ao conhecimento profundo do “EU”.
A individuação é,
portanto, a nossa identidade.
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OBRIGADA PELA VISITA.
Espero que tenha encontrado o que precisava, tenha gostado do que encontrou e que volte muitas outras vezes. Ficarei muito feliz se você deixar um recadinho para mim.