quarta-feira, 23 de maio de 2012

O SI-MESMO



De todos os arquétipos, o grande ordenador e o unificador da psique humana é o arquétipo central: o “Si-mesmo”.

Como arquétipo central possui tarefas importantes como as de: manter em equilíbrio e o consciente e o inconsciente, manter os outros arquétipos, as ações dos complexos e a consciência em total harmonia e atuar como fonte criativa e reguladora da vida psíquica. Por isso, o Si-mesmo é o responsável pela integridade da psique, E para fazer todas estas coisas, ele precisa dominar o “EU”.

Quando o “EU” aceita essa dominação e coopera com o Si-mesmo, a vida psíquica é saudável e a pessoa se sente muito bem. 

Mas, quando o “EU” reage e atua em desacordo com o Si-mesmo ou se há um bloqueio ou  impedimento, a pessoa sente-se mal e pode haver uma desestruturação.

Toda essa atividade do Si-mesmo tem um único objetivo: a individuação.

A individuação é um desenvolvimento da pessoa ao nível espiritual e coletivo. Isto é, um estado de conhecimento total do “EU” e de auto-realização.

Mas, a individuação não acontece de uma hora para outra. Ao contrário, dura a vida inteira. E como todo processo, há uma evolução gradativa provocada por uma série de transformações no modo de pensar, agir e sentir diante das experiências adquiridas através das vivências pessoais, espirituais e coletivas. São essas transformações que levam ao conhecimento profundo do “EU”.

A individuação é, portanto, a nossa identidade.

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