JOHN
GILBERT
John Cecil
Pringle, nascido em Logan, Los Angeles, em 10 de
julho de 1897, atuou no cinema mudo com o nome artístico de “John Gilbert“,
onde obteve muita popularidade.
Em
1919, ao estrelar o filme “HEART O’THE
HILLS” contracenando com Mary Pickford, Gilbert mostrou-se talentoso, o que
lhe garantiu um contrato com a Fox e, mais tarde, com a MGM.
Seus
principais filmes foram: “A CARNE E O
DIABO” (1927); “ANNA KARENINA”
(1927) e “RAINHA CRISTINA” (1933)
onde contracenou com a famosa Greta Garbo. Surge um boato de que Gilbert e
Greta estavam tendo um romance. Esse boato fez com que aumentasse sua
popularidade. E ao pedir aumento de salário, Gilbert foi demitido.
Gilbert e Greta Garbo
Vai
trabalhar na Metro-Goldwyn-Mayer onde fez mais alguns filmes. Mas, após uma
discussão com o chefe do estúdio, espalham-se rumores de que sua voz
(ligeiramente aguda) era imprópria para o novo formato do cinema. Verdade ou
campanha difamatória? Ninguém sabe ao certo. O que se sabe de verdade é que os
produtores já não o chamavam para grandes papéis.
Em
1934, fez seu último filme nos estúdios da Columbia Pictures, mas não teve o sucesso
dos anteriores. Gilbert passou a beber, fato que prejudicou sua saúde. Em 9 de
janeiro de 1936, aos 38 anos, sofreu um ataque cardíaco que lhe roubou a vida.
RAMÒN
NAVARRO
Seu
nome verdadeiro era Juan Ramòn Gil Samaniego. Nasceu em Vitória de Durango,
Durango, México em 6 de fevereiro de 1899. Sua família era abastada, mas foge
para Los Angeles na época da Revolução Mexicana de 1913.
Ramòn
era um homem bonito e de corpo atlético. Casou-se com a atriz Alice Terry que
reconheceu logo o seu talento e o incentivou a entrar para o cinema. Para promovê-lo,
ela e o diretor Rex Ingram passaram a dizer que Ramòn era rival “latin lover” de
Rodolfo Valentino. Foi Ingram quem sugeriu que o nome artístico fosse Ramòn
Navarro. E deu certo, pois em 1916, Ramòn foi chamado para participar de um
filme dirigido por Cecil B. DeMille. Mas, a fama e dinheiro demoram um pouco
para acontecer. E para completar sua renda, Ramòn trabalhou como garçom e
cantor em bares e cabarés da cidade.
Em
1922, participou do filme “O PRISIONEIRO DE ZENDA”, pela
MGM. E
como quem espera sempre alcança, seu primeiro grande sucesso chegou em 1923,
quando participou do filme “SCARAMOUCHE”.
Em 1925, tornou-se o protagonista da primeira versão do filme “BEN HUR”. A veste usada pelo ator, neste
filme, enlouqueceu o público feminino porque mostrava bastante o seu corpo
atlético. Enfim, o estrelato.
Cena de Ben Hur (Navarro á direita)
Valentino
morre no ano seguinte (1926) e Ramòn torna-se o ator mais cobiçado da mídia.
Ganha muito dinheiro, mas gasta bastante. A chegada dos filmes sonoros não
afetou sua carreira. Navarro investiu e se especializou em musicais. Em 1927, protagoniza
o filme “THE PRINCE STUDENT” (O Príncipe
Estudante) e em 1934, “THE CAT AND FIDDLE”
(O Gato e o Violino).
Em
1935, termina seu contrato com a MGM e seu cachê caiu. Navarro passou a fazer
filmes mais esporádicos e de menor qualidade. Tentou a Broadway também, mas não
deu certo.
Sua
carreira de ator conta com 55 filmes. Trabalhou ainda como roteirista, produtor
e diretor de cinema. Ramòn era homossexual e vivia em conflito íntimo por conta
da fé católica. E dizem que seu casamento era apenas de fachada.
Navarro aos 60 anos
Na
década de 1960, Navarro residia em Hollywood, Califórnia. No dia 30 de outubro
de 1968, Navarro decidiu dar uma festa em sua casa. Entre os convidados estavam
dois irmãos com os quais Navarro pretendia manter relações sexuais após a festa.
E foi morto por eles com requintes de crueldade e ainda saquearam sua casa.
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