O modernismo na música vai
até meados dos anos 30 do século XX, quando acontece uma verdadeira revolução na
música. Uma revolução provocada por uma imensa gama de experimentações musicais
das quais surgiram uma quantidade de novos sons e ritmos inovadores e curiosos.
E, para isso, os músicos tiveram que melhorar, adaptar e inovar os instrumentos
musicais. É evidente que as músicas produzidas por esses músicos foram
rejeitadas de pronto, como tudo o que é novidade. Mas, também adquiriu muitos
adeptos.
A
música,
então, se dividiu em dois grandes grupos ou escolas: a Música de Vanguarda que
se dedicava a descobrir e experimentar os novos sons e a Música Tradicional, mais
românticas e conservadoras.
Até os
anos 50, foi assim. Até que surge no cenário musical dos Estados Unidos, um
novo e alucinante estilo musical originado por um assimilação e desenvolvimento
de outros estilos vanguardistas e se tornou tão popular que perdura até os dias
de hoje: o ROCK AND ROLL ou simplesmente, ROCK.
Segundo especialistas da
música, o Rock surgiu da mistura da música rural (Country) com as baladas da
população branca e pobre do Kentuchy e de outros estilos rurais e dos blues e
do jazz, tocados nos grandes centros daquele país e que narravam as lutas dessa
gente simples, dos feitos épicos de sua história durante o tempo de colonização
e não deixavam de lado o sofrimento dos escravos. Mas, não chegavam a ser
grandes poemas. Ao contrário, tinham frases comuns a uma população menos culta.
A melodia era bem simples e forte, mas fazia com que todos quisessem dançá-la.
No início, os grupos eram
compostos de músicos e cantores (um ou mais) negros e formavam o que
denominaram de “banda”. E essas bandas se tornaram uma das características
principais deste estilo musical. Como instrumentos dessas bandas haviam: os de
sopro, a bateria, o baixo, as guitarras elétricas e os teclados eletrônicos
cujos sons eram amplificados e sintetizados.
Little Richards Chuck Berry
Bill Haley
Destacaram-se neste período
as bandas de Chuck Berry, Little Richards e Bill Halley (o primeiro a gravar
discos). Ainda de forma não primorosa, mas irreverentes, as letras destas
bandas falavam dos problemas comuns da juventude como: o amor, sexo, automóveis
e das crises da adolescência, entremeados de sílabas soltas e sons que
reproduziam barulhos do cotidiano e, até mesmo, imitavam vozes de animais. Por
isso, fizeram sucesso, principalmente, entre os jovens. Mas, foi um sucesso.
Na década de 1960, surge um
novo nome no cenário artístico: Elvis Presley. Um rapaz bonito e com boa voz
empolgou os dirigentes das companhias fonográficas e que fizeram dele um
verdadeiro astro do Rock.
As gravadoras de discos
americanas tinham em mente: popularizar ainda mais o rock, devido ao sucesso
das bandas anteriores fizeram e expandir essa popularização pelo mundo. E
encontraram em Elvis Presley, o carisma, a elegância e o talento que
necessitavam. E o sucesso foi tão grande que essas gravadoras se tornaram
grandes impérios financeiros. E em busca de sucesso, resolveram dar uma cara
nova ao rock para torná-lo cada vez mais atrativo e conquistar mais público. E
fizeram inúmeras transformações que deixaram o rock sem a vitalidade e a
energia que iniciou esse novo estilo.
Na década de 1960, surge o rock inglês com a
mesma vitalidade inicial do movimento americano. Por isso, os The Beatles,
inspirados nos primeiros compositores americanos de rock, fizeram tanto sucesso
no mundo todo, inclusive nos Estados Unidos.
Na América, surgem os Rolling Stones, roqueiros com uma postura mais agressiva, com letras onde o som das palavras era mais importante que seu significado porque tentavam, dessa maneira, colocar suas experiências com as drogas.
Unindo os ritmos do Rock com as baladas
tradicionais e country, surge o Folk Rock e nome de Bob Dylan. Nesta variação,
as letras do rock continham, em forma de poesia, mensagens políticas. A partir daí, as letras de rock
passaram a falar de vários assuntos: políticos, filosóficos, banais. E para
tratar desses assuntos as letras passaram a ser mais elaboradas.
A música também se desenvolveu e foi ficando mais
elaboradas e com arranjos onde os solistas podiam mostrar seu talento. Alguns “virutosis”
estavam entre eles. Foi um novo período de experimentações onde se destacaram
Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison entre outros.
A partir de 1970, uma série de subgêneros
apareceram como o Rock progressivo (de Pink Floyd), o Technopop (de Alan
Parsons), o Art Rock (ligado a Andy Warhol, John Cale e Lou Reed), o Heavy
Metal (do Kiss e Van Halen), o Punk Rock (do Sex Pistols), o Glitter (de Alice
Cooper e David Bowie) e o Pop Rock, que juntava os estilos mais comerciais.
Começava com o Rock e suas variações o que foi considerada a fase contemporânea da música.
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