Aos
10 anos de idade, sua família mudou-se para a Califórnia porque uma de suas
irmãs desenvolveu asma. E o clima californiano era mais propício á sua
recuperação.
Durante
a infância, nunca demonstrou interesse
pela dança. Mas, o contato com a dança aconteceu
no ano seguinte. Martha fora assistir a um espetáculo da Academia de Ballet onde a bailarina Ruth S. Denis
se apresentava. Impressionada com o
desempenho da bailarina, resolveu matricular-se em um colégio que possuía orientações
artísticas.
Mais tarde, entrou na “Escola de Dança Denishawn”, fundada por Ruth S.
Denis e seu marido (Ted Shawn), onde passou 8 anos. Nessa escola de dança aprendeu
as técnicas e formou-se professora.
Apesar de admirar o trabalho de Isadora Duncan (como todos de sua época)
e de reconhecer a importância de seu trabalho, Martha recusou-se a seguir seus
passos.
A razão dessa recusa foi devido a profissão de seu pai (médico e especialista em disfunções neurológicas). Com ele, Martha Graham aprendeu a valorizar os movimentos corporais. Martha acreditava que corpo e alma compunham um todo interessante e repleto de muitas possibilidades. Um todo que permitia novas experimentações, que poderiam ser vividas pela arte. Para ela, a vida tinha nuances muito mais amplas e interessantes do que a simples imitação dos fenômenos da natureza. Para Graham, a dança era uma forma de viver melhor a vida. Nas coreografias de suas danças, Martha procurava aliar sentimentos e sensações interiores aos movimentos corporais e buscava formas novas de expressá-los. E isto foi essencial para seu sucesso, tornando-se uma das bailarinas mais importantes de seu país e do mundo. Mais tarde, foi considerada como a “mãe da dança moderna”.
Como bailarina, mostrava uma técnica apurada e fundamentada na respiração,
concentração e relaxamento; na expressão das emoções; e no idealismo social. Para
ela, a vida impunha para a sociedade uma variedade de conflitos, de mudanças e de
modismos. E como coreógrafa, colocava essas imposições nos movimentos de suas
danças.
Trabalhou e obteve a colaboração de Aaron Copland (compositor) e de
Isamu Noguchi (escultor) na busca de movimentos corporais que expressassem
sentimentos de paixão, raiva e prazer. E, com isto, criou a linguagem dos
movimentos.
Martha deu à dança moderna um novo impulso. Mostrou que a dança tinha
uma fonte revitalizadora poderosa: a criatividade. E tudo isso fez com a dança moderna chegasse
aos quatro cantos do mundo.
Por mais de 70 anos Martha Graham esteve nos palcos do mundo. Foi a primeira bailarina a se apresentar para
o presidente norteamericano e seus convidados, na Casa Branca. Foi embaixadora
cultural e viajou pelo mundo mostrando esse novo jeito de dançar. Recebeu a
“Medalha Presidencial da Liberdade”, nos EUA; a “Chave
da Cidade de Paris” e a “Ordem da Coroa Preciosa do Império Japonês” e muitos
outros. Tempos depois, funda
a “Martha Graham Dance Company”, a mais conceituada do seu país.
Como professora ensinou e
inspirou várias gerações de bailarinos, atores e coreógrafos. Entre estes:
Alvin Ailey (coreógrafo afro-americano), Twyla Tharp (bailarina e coreógrafa), Paul Taylor (coreógrafo), Merce Cunningham (bailarino
norte-americanos).
E permanece no comando de sua companhia de dança até o seu falecimento, aos 80 anos de idade, em Nova York.
Assista a uma das muitas performances de Marta Graham.
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sábado, 14 de setembro de 2013
MARTHA GRAHAM: a "mãe da dança moderna"
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OBRIGADA PELA VISITA.
Espero que tenha encontrado o que precisava, tenha gostado do que encontrou e que volte muitas outras vezes. Ficarei muito feliz se você deixar um recadinho para mim.