sábado, 6 de julho de 2019

LYGIA CLARK (escultora)


Em 1959, com o objetivo de uma nova linguagem na arte abstrata brasileira, Lygia passa a fazer parte do Movimento Neoconcreto, no Rio de Janeiro. Lygia participa da Primeira Exposição Nacional de arte Neoconcreta, no MAM do RJ. Na mesma exposição estão: Amilcar de Casstro, Sergio Camargo, Gerreira Gullar e outros. Lygia cria seus quadros com a intenção de ultrapassar os limites da superfície e levam o nome de “UNIDADES”.



Entre os anos de 1960 a 1964, Lygia cria a série “BICHO”. São esculturas geométricas metálicas, articuladas por dobradiças. Com essa série, Lygia queria garantir a participação do público. Cria ainda uma outra série, a “OBRA MOLE” com pedaços de lâminas de borracha, incrementada de sacos plásticos, pedras, conchas e outros. 

Em 1964, passa a lecionar no Instituto Nacional dos Cegos.

Entre seus trabalhos destacam-se: “NOSTALGIA DO CORPO” (1968) uma obra sensorial que propõe ao público a sentir, por ex: o sopro da respiração ou o contato de uma pedra sobre a mão. Coisas simples e corriqueira, mas que não paramos para perceber. 


No mesmo ano, ainda propõe “A CASA É O LABIRINTO”, uma simulação do útero. O público pode percorrer e ter uma experimentação tátil em diversos compartimentos.




Entre 1970 a 1975, Lygia volta a Paris. Leciona no curso de Comunicação Gestual da Faculdade de Artes Plásticas St. Charles, na Sorbone. Ali desenvolve experiências terapêuticas usando objetos sensoriais com seus alunos. 


Em 1973, cria a “BABA ANTROPOLÓGICA, onde algumas pessoas derramavam fios que saiam de suas bocas sobre alguém que estava deitado.

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