O papel é daqueles tipos de materiais que está sempre ao nosso alcance. Razão pela qual é um dos mais usados em tudo o que fazemos, indo desde as sacolas de compras a cadernos, livros e revistas. E ainda podem ser fabricados ou artesanais, ter diversas gramaturas, pode ser impermeabilizado ou in natura.
A origem do papel é de longa data, remontando ao Antigo
Egito. Começou de uma forma artesanal, com os egípcios colhendo um certo tipo
de junco, da família das cyperáceas, planta comum nas margens dos rios
africanos, entre eles, o Rio Nilo. As folhas desse junco eram colocadas em água
durante alguns dias e sovadas até obterem uma pasta fina, deixando-as secar ao
sol. Depois de bem seca, os “papiros” (como ficaram conhecidas), formavam os
antigos pergaminhos onde escreviam textos contando a vida dos faraós e
registravam as contas do Império. O papiro também tinha outras funções:
fabricação de cestos, redes, pequenas embarcações e como alimento do gado pela
população mais pobre.
Na China, o papel aparece na dinastia Han (206 a.C. a 221 d.C), como algo precioso na
cultura chinesa. Fazer e cortar papel era um passatempo popular entre os
nobres, principalmente, entre as mulheres da corte. Com eles, gostavam de
enfeitar os festivais e celebrações, dos séculos VII a XIII.
Os chineses faziam os seus papéis
cortando os troncos de árvores em pedaços bem pequenos, folhas secas e pedaços
de tecidos. Juntavam tudo em certa quantidade de água e deixavam lá por vários
dias. Em seguida, sovavam bastante até virar uma pasta. Depois, camadas finas
dessa pasta eram colocadas sobre grandes peneiras, a fim de que a água
escorresse. Quando a pasta começava a soltar da peneira eram colocadas ao sol
para secagem completa.
Os árabes aprenderam a técnica de
fazer papel com os chineses. E quando conquistaram a Península Ibérica,
espalharam para uma parte da Europa o de fazê-lo e o modo costume de utilizá-lo.
O restante do continente europeu, só veio conhecer e fabricar o papel entre os
séculos XIII e XIV.
Os monges da Idade Média adquiriram a
habilidade da escrita e copiaram os mais importantes e antigos manuscritos transformando-os
em livros, para conservar os conhecimentos que eles continham. Fizeram isso por
mais de três séculos. Eram livros feitos com papéis artesanais, escritos e
desenhados a mão, num trabalho minucioso e lento.
No século XV, o inventor alemão Johann
Gutemberg, criou a “imprensa”. Possuía uma espécie de carimbos individuais das
letras maiúsculas e minúsculas (conhecidos como “linotipos”) e eram usados para
formar os textos. Depois do texto pronto era passada uma tinta sobre os
carimbos e, posteriormente, colocava-se o papel que era prensado para estampar
o texto.
Embora bastante rudimentar que exigia
o trabalho de colocar os carimbos manualmente sobre réguas de madeira, a
imprensa de Gutemberg revolucionou o mundo. Seu mérito foi fazer com que os
conhecimentos e as informações chegassem com mais agilidade às pessoas, desenvolvendo
a leitura e a escrita em todas as partes do mundo.
Com o tempo, essa máquina foi
evoluindo e sendo modernizada até chegar ás imprensas que conhecemos hoje. Hoje em dia, o papel é feito de forma muito sofisticada. Assista ao vídeo para conhecer como ele é feito:
Nem em seus melhores sonhos, Gutemberg
podia imaginar que, um dia, as pessoas poderiam ter uma imprensa em suas
próprias casas. Essas imprensas particulares são as conhecidas “impressoras”
que trabalham em conjunto com nossos computadores.
O papel foi o produto mais
usado na história da humanidade. O papel como conhecemos hoje é
amplamente fabricado e usado para fazer o papel moeda, cadernos, livros,
revistas, calendários, cartões de visita, convites e muitas outras coisas.
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