Na
Idade Média a música se expandiu. Criaram-se vários estilos. Foram tantos os
estilos que se tornou impraticável fazer um apanhado único. Por essa razão, a
história da música universal prefere estudá-la por continentes e por nações.
Mas, ainda assim, vamos tentar resumir.
Durante muito tempo a música foi uma transmissão oral. Como
transmissores da cultura dessa época estão os menestréis e os trovadores.
OS MENESTRÉIS
Os menestréis, (também chamados de “bardos”) eram cantores, músicos e
malabaristas. Eram viajantes errantes que iam de um lugar para outro em
companhia dos saltimbancos (atores). Compunham suas próprias músicas e letras
que contavam fatos reais ou imaginários e falavam de lugares distantes. Mas,
também aprendiam e repetiam as canções de outros menestréis. Apresentavam-se
para o povo, mas de vez em quando, eram contratados para as festividades da
corte. E quando as cortes se sofisticaram, os menestréis foram substituídos
pelos trovadores.
OS TROVADORES
Diferente dos
menestréis que eram gente do povo, os trovadores eram nobres. Eles compunham
uma poesia e depois colocavam a música sobre um tema. O amor era o tema
preferido. Vários trovadores também eram errantes. Também apresentavam-se para
a corte e para o povo, divulgando suas próprias canções ou as de outros
trovadores.
A
IGREJA E MÚSICA
Com
a queda do Império Romano e o advento do cristianismo, a Igreja assume um papel
importantíssimo na vida das pessoas e para a música, em particular. Para
unificar a fé e fortalecer o cristianismo tudo tinha que ser aprovado pela
Igreja. O casamento entre os nobres, por exemplo, precisava do aval da Igreja.
Nessa
época, os gregos já haviam criado um sistema de teoria e de escrita musical. Porém, foram os monges os grandes
responsáveis pela divulgação desse sistema, selecionando uma série de cânticos
litúrgicos e copiando-os para que pudessem ser apresentados nas Igrejas e
durante os cultos. Alguns monges também compuseram cânticos. E dessa forma,
formaram um acervo enorme.
neumas
Esses cânticos tinham transmissão oral e variavam de acordo com a raça,
a cultura, os rituais e os hábitos musicais de cada povo. O sistema de escrita
desses cânticos tinham inicialmente a finalidade de ajudar as pessoas a
memorizarem as letras, mas, já apareciam alguns símbolos musicais que eram
chamados de “neumas”. Com o tempo, essa escrita foi se aperfeiçoando e ficando
cada vez mais precisa.
O CANTOCHÃO
Os cânticos de louvor a Deus (litúrgicos) tinham a forma de oração.
Tinham melodia simples e seguiam o ritmo das palavras. Conheça o Canto Gregoriano assistindo ao vídeo.
Esta forma de cantar
recebeu o nome de “cantochão” e, mais tarde (590 d.C), passou a se chamar
“Canto Gregoriano”, que ainda hoje é utilizado. A língua usada nesses cânticos era
(e ainda é) o Latim.
canto profano
Foi nessa época que
começou a haver uma separação entre a música litúrgica e a música popular ou
profana. Outra separação que houve nessa época, foi a dos instrumentos que
acompanhavam esses cânticos. Para as músicas religiosas, apenas o órgão era
permitido. Já para as músicas populares ou profanas todos os outros
instrumentos eram permitidos. A língua usada nos cânticos populares era o
dialeto de cada região.
Fonte:
http://idademedia1a.comunidades.net/index.php?pagina=1124825865
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