Freud Jung
Antes mesmo do encontro com
Freud, Jung já desenvolvia sua tese dos “complexos”, intitulada como
“Psicologia de Complexos”. Esse mesmo título deu origem, mais tarde, ao de “Psicologia Analítica”.
O conceito de inconsciente já
estava bastante estruturado quando Jung se encontrou com Freud. Jung afirmava
que os complexos desvinculavam-se da consciência, mas não desapareciam. Ficavam
no inconsciente e influenciavam na conduta das pessoas, por terem “certa
autonomia”. Mas, foi a partir desse encontro que Jung se aprofundou ainda mais
em seus estudos.
O contato entre Freud e Jung foi
riquíssimo para ambos. A convivência entre esses dois teóricos teve pontos
positivos e negativos. Positivos, porque um estimulava o
outro a pesquisar mais e a apresentar argumentos melhores para convencer a
sociedade médica da época. Negativos, porque à medida que conviviam, as
diferenças no modo de pensar e de entender os problemas psíquicos, começavam a
aparecer. E eram diferenças de ideias fundamentais, por isso, conflitos entre
eles passaram a ser uma constante.
Jung ficava irritado porque Freud
insistia em afirmar que “todos” os problemas psíquicos tinham fundo sexual. Jung
não pensava assim e falava que poderia haver outras causas, entre elas, as
espirituais. Por outro lado, Freud se recusava a aceitar essa ideia de Jung
afirmando que não tinham bases científicas e, portanto, não eram consideradas
válidas.
A amizade entre os dois já estava
abalada e, cedo ou tarde, acabariam separando-se. Mas, o rompimento veio brusco.
E foi doloroso, como todo rompimento. Desse rompimento ficaram mágoas de ambos
os lados. Mágoas que, até os dias de hoje, dividem seus partidários.
Fonte:
Apontamentos de aula
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