Definir a psiquê humana é difícil por ser um organismo complexo, mas que não é físico. Isto quer dizer que, ele existe, mas sua localização não está no cérebro (como órgão), nem no restante do corpo. Difere da mente, que é o resultado do funcionamento cerebral. Também não é um pensamento, mas se parece com ele na sua forma etérea de ser percebida. Também não é uma aura, mas nos cobre por completo, influenciando nosso comportamento.
Uns a chamam de alma; outros, de espírito. Só sabemos que é ela quem nos faz ser o que somos, de agir como agimos, de pensar e de sentir do jeito que pensamos e sentimos.
Freud foi o primeiro a dividi-la em "consciente" e "inconsciente". Mas, através do estudo e da observação do comportamento de várias civilizações primitivas e comparando-as com as civilizações contemporâneas, Carl Gustav Jung descobriu que a psiquê é vasta e tentou explicar seu funcionamento.
Vamos imaginar que essa forma verde seja o nosso INCONSCIENTE. Para Jung, esse inconsciente não está vazio. Ele guarda a herança biológica da espécie humana, as informações da cultura acumuladas através de milênios de evolução da humanidade, a história social e geográfica da sociedade onde nascemos, toda a nossa história familiar. Por isto, o chamou de INCONSCIENTE COLETIVO.
O ponto vermelho é o CONSCIENTE. É aquilo que temos pleno conhecimento. No consciente estão as nossas experiências e vivências do dia a dia, o que pensamos, o que aprendemos na escola, os nossos relacionamentos com parentes, amigos e semelhantes, nossas emoções, sentimentos e afetos. Pequeno, não é mesmo?
Em volta do consciente há um espaço (verde-claro) onde ficam nossas lembranças mais remotas, sentimentos e afetos em relação às coisas, objetos, fatos e situações,
sejam elas, agradáveis ou não. Jung o chamou de INCONSCIENTE PESSOAL.
O inconsciente coletivo não pode influenciar diretamente o consciente. Mas, pode influenciar o inconsciente pessoal forçando-o a se tornar consciente. Esse é o momento em eles afetam nosso comportamento.
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